quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dicas de construção - Projeto


De posse do terreno, e legalmente registrado, é hora de pensar no projeto. É hora de por no papel os seus planos, mas ... Por onde começar? Será econômico gastar dinheiro com Arquitetos e Engenheiros se é tão fácil traçar as paredes num papel e dar para um empreiteiro construir?
Nem pense nisso! Como diz a sabedoria popular “o barato sai caro”, e em construção esse ditado se aplica literalmente. Fazer economia no projeto é a maior ingenuidade que você poderia cometer.
O preço do projeto representa, aproximadamente, 5% do custo total da obra. Construir sem projeto pode significar ter que demolir e reconstruir algumas partes da casa ou refazer alguns serviços podendo chegar a prejuízos de cifras totalmente imprevisíveis, além da perda da qualidade da sua construção.
Resultado: custos altos, tempo perdido, aborrecimentos, etc.

O Projeto de Arquitetura
Quando se fala no projeto da casa ou do prédio, na verdade está-se falando num conjunto de projetos que incluem o Projeto Arquitetônico, o Projeto Estrutural, o Projeto Elétrico, o Projeto Hidrosanitário, o Projeto de Telefonia, de Ar condicionado, e outros que devam complementar esse conjunto em função do que se deseja construir.
Nos casos comuns de residências e pequenas construções residenciais e comerciais os cinco primeiros projetos, acima relacionados, atendem perfeitamente.
O primeiro projeto, que vai servir de base para a feitura dos demais, é o Projeto Arquitetônico. Normalmente elaborado por um arquiteto, o Projeto de Arquitetura é a materialização de uma idéia, aliada a aspectos técnicos tais como funcionalidade, conforto, estética, salubridade e segurança, além de outros aspectos legais. É a interface entre a idéia e a realidade do que se deseja construir.
Nele estão representados os cômodos com suas divisões, dimensões e áreas, as peças sanitárias dos banheiros e áreas de serviço, a disposição do mobiliário, tudo isso em planta (horizontal) e em cortes (vertical). Inclui-se também nesse projeto a locação do terreno, o detalhamento do telhado e as fachadas.
O Projeto Arquitetônico deve ser aprovado no órgão competente da Prefeitura Municipal, podendo o custo dessa aprovação estar ou não incluído nos serviços do arquiteto, devendo ser combinado antes.

Projetos Complementares
Aprovado o Projeto de Arquitetura passa-se à feitura dos demais projetos complementares, que devem ser elaborados por engenheiros civis e eletricistas. Estes deverão, ainda, atender rigorosamente ao Projeto Arquitetônico em todos os seus detalhes e especificações.
O Projeto Estrutural, também chamado de Cálculo Estrutural é o dimensionamento das estruturas, geralmente de concreto armado, que vão sustentar a edificação, transmitindo as suas cargas ao terreno. Elaborado por um engenheiro civil, esse projeto é de fundamental importância, pois é o responsável pela segurança do prédio contra rachaduras (trincas) e desabamentos. Uma estrutura com lajes, vigas, pilares e fundações superdimensionados representa custos altos e não significa obrigatoriamente segurança. É preciso que haja um perfeito equilíbrio entre o concreto e o aço dentro dos elementos estruturais para que as peças sejam consideradas seguras e, conseqüentemente, toda a obra. Uma estrutural mal dimensionada pode, até, não cair, mas trazer problemas como trincas que são, na maioria das vezes, de solução muito difícil e cara.
Para elaboração do Projeto Estrutural será necessário, além do Projeto Arquitetônico, o Laudo de Sondagem. Esse documento, detalhadamente confeccionado por empresas especialistas em sondagens, apresenta o perfil do solo abaixo do nível zero, ou seja, com todos os tipos de camadas de solos e suas respectivas resistências à compressão. Este laudo é necessário para o dimensionamento adequado das fundações. Sem ele o engenheiro projetista de estruturas deverá prever, por medida de segurança, resistências do solo inferiores, aumentando conseqüentemente as bases das fundações. Em construções de mais de dois pavimentos o Laudo de Sondagem é indispensável.
O Projeto de Instalações Elétricas deve ser elaborado por um engenheiro eletricista e vem a ser o dimensionamento das cargas elétricas, fios, eletrodutos, disjuntores e vários outros elementos com seus respectivos detalhamentos. É um projeto muito importante, pois uma instalação mal dimensionada e mal executada, apesar do emprego de material de 1ª qualidade, pode acabar gerando grandes despesas futuras e até acidentes de grandes proporções como incêndios.
O Projeto de Instalações Hidrosanitárias pode ser feito por um engenheiro civil ou por um arquiteto e é o responsável pelo bom dimensionamento das tubulações de águas e esgotos sanitários e pluviais. Promove economia, conforto e higiene. Casos comuns de pouca pressão de água em chuveiros e mal cheiro em ralos são oriundos da falta de um bom Projeto Hidrosanitário.

terça-feira, 18 de maio de 2010

HISTORICO DE PROJETO DE ENGENHARIA


Uma das maiores carências da engenharia brasileira são procedimentos confiáveis e transparentes de gerenciamento de empreendimentos.

Poucas são as empresas que desenvolveram uma cultura sólida de gestão dos serviços no canteiro de obras, em que quase sempre os trabalhos são tocados sem qualquer apoio de um planejamento conseqüente.

Após identificar as carências de técnicas gerenciais nas operações das construções e com um largo currículo de soluções de gerenciamento de obras, o arquiteto Salvador Benevides criou a Projeto Engenharia, empresa de apoio à ação dos investidores e incorporadores da construção civil, cujo diferencial é a atuação direta nos canteiros, onde pretende modificar a doutrina do planejamento e acompanhamento de obras a partir da introdução de ferramentas simples e eficazes de gerenciamento e controle, vinculado à produção, de modo a manter bem informados os principais interessados no sucesso do empreendimento.

Liderando a equipe de especialistas, Benevides considera fundamental, para um bom gerenciamento de empreendimentos, a necessidade de simplificar procedimentos, agilizar processos e agregar tecnologia com a necessária implementação concomitante de programas de segurança e qualidade nos canteiros de obras.

Após dirigir tecnicamente construtoras como Pinto de Almeida e Wassermann, dedicadas às edificações do mercado imobiliário em São Paulo e Rio de Janeiro, Benevides fundou e desenvolveu em conjunto com a NBS Consulting, a NBS Tech, empresa que agora dá origem à Projeto Engenharia, consolidando-se nesta, as melhores técnicas gerenciais desenvolvidas pelo grupo de profissionais que o acompanha, sempre priorizando a prática cotidiana dos canteiros de obras e a análise profunda dos projetos e soluções como pontos de partida de todo o trabalho de planejamento.

Este é o diferencial que caracteriza a atuação de todos os profissionais da Projeto Engenharia: planejar a partir da realidade do canteiro e da elaboração do projeto, integrando conceitos gerenciais à experiência vivida pelos profissionais na obra e nos escritórios, com postura transparente e calcada na integridade de todos que a compõe.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Os Projetos de Engenharia


Para que os projetos de engenharia resultem na prática e com êxito é fundamental que a sua concepção e exploração se baseiem num conhecimento tão perfeito quanto possível.
Por exemplo no caso dos edifícios, os projetos de engenharia devem ser concebidos de modo a que, quer a sua segurança, quer as características funcionais dos materiais, elementos e equipamentos de construção neles aplicados, não sejam afectados durante todo o tempo de vida util da estrutura do edificio,considerado na regulamentação nacional, admitindo que ao longo deste período, esses materiais, elementos e equipamentos serão submetidos a cuidados normais de conservação.

Cada vez mais há necessidade de se construir com qualidade e funcionalidade, para que tal se verifique deve existir coordenação e revisão dos projetos de engenharia. Esta coordenação deverá ser feita ao nível da Concepção dos Projetos, da Execução e não menos importante ao nível da Reabilitação e Conservação do edifício.

A respectiva coordenação não seria possível sem um profundo conhecimento técnico por parte dos Engenheiros e Arquitectos que devem trabalhar em “sintonia” na elaboração dos respectivos projetos de engenharia de cada especialidade.

No projetos engenharia são invocadas determinadas exigências que podem ser tidas como referência para os projetos e para a execução de de edificios e obras de construção civil em geral.

O projetos engenharia conta com uma longa investigação bibliográfica que foi e continuará a ser realizada pelos autores deste projeto contribuindo assim para aprimorar e aumentar a sensibilidade dos leitores sobre a importância inabalável do património edificado e dos projetos de engenharia em geral.
Os projetos de engenharia depois de executados e transformados em obras edificadas, tem um impacto na sociedade e na cultura das gerações passadas, presentes e futuras, pois é nos edifícios que todos nós nascemos, vivemos e aprendemos as primeiras letras que no futuro se transformam em grandes projetos e no desenvolvimento sócio-económico do país e do mundo.

Constituição dos Projetos de Engenharia
Todos os projetos de engenharia em regra geral são constituídos pelas seguintes entidades:

Dono da obra: Pessoa que manda elaborar o projeto, pode ser um particular, construtor ou empresa de construção, ou uma entidade pública.

Autor do projeto: Normalmente é uma empresa, um grupo de técnicos ou um técnico,engenheiro, em nome individual, contratado pelo dono da obra para elaborar o projeto de engenharia.

Projeto geral: É um documento que define as características impostas pela função específica da obra e no qual se integram os projetos das especialidades que o condicionam ou são por ele condicionados.

Projeto de remodelação: Projeto que tem por base uma obra já existente e tem em vista a introdução de alterações a nível estrutural e da sua utilização.

Projeto de ampliação: Projeto de remodelação em que a capacidade de utilização irá ser aumentada, ampliada.

Projeto de restauro: Projeto de remodelação que tem como principal objectivo a revalorização da obra já existente sem no entanto aumentar a capacidade de utilização original.

Projeto variante: Projeto de engenharia concebido a partir de outro já existente, sem que a sua concepção geral e objectivos principais sejam modificados.

Projeto de instalações: Projeto que tem como objectivo o traçado e dimensionamento das redes de canalização, condutores de energia, acessórios, aparelhagem de manobra e protecção, indispensáveis ao funcionamento do equipamento em obra.

Fases dos Projetos de Engenharia
Programa preliminar: Documento fornecido pelo dono de obra ao autor do projeto para definição dos objectivos, características orgânicas e funcionais (dados topográficos e cartográficos, localização da obra, etc), condicionamentos relativos a custos e ainda prazos de execução a observar.

Programa base: Documento elaborado pelo projetista com base no programa preliminar, resultando da particularização deste, verificação da sua viabilidade e estudo de soluções alternativas. Deverá conter um esquema da obra e sequência dos trabalhos, peças escritas e desenhadas, estimativa geral do custo final, etc. Depois de aprovado pelo dono de obra, serve de base ao desenvolvimento das fases seguintes do projeto de engenharia.

Estudo prévio: Documento elaborado pelo projetista, depois da aprovação do programa base tendo em vista o desenvolvimento da solução programada, dando mais importância à concepção geral da obra. Contém uma memória descritiva e justificativa, elementos gráficos, dimensionamento aproximado, definição geral dos processos de construção, etc.

Projeto base (Anteprojeto): Documento elaborado pelo projetista, visando esclarecer eventuais dúvidas e apresentando com maior grau de pormenor as alternativas de soluções difíceis de definir no estudo prévio. É constituído por peças escritas e peças desenhadas, orçamento preliminar, programa de trabalhos, etc.

Projeto de execução: Documento destinado a constituir juntamente com o programa de concurso e o caderno de encargos, os elementos necessários à boa realização dos trabalhos, contendo informações como – condições técnicas, gerais e especiais do caderno de encargos, memória descritiva e justificativa, cálculos e justificações das soluções adoptadas, etc.
Assistência técnica: Serviços complementares da elaboração dos projetos de engenharia a prestar pelo autor do projeto ao dono da obra durante a preparação do concurso para a adjudicação da empreitada e execução da obra, visando a correcta interpretação do projeto e realização da obra segundo as prescrições impostas pelo caderno de encargos.

O Portal de recursos Projetos de Engenharia
O projetos engenharia .com tem como finalidade fornecer ao utilizador a informação mais importante sobre engenharia. Aqui vai encontrar a informação sobre engenharia civil, de produção, eléctrica, ambiental, mecânica e gestão de projetos.

Todas estas áreas são abordadas com rigor e qualidade profissional, serão apresentados exemplos de projetos de engenharia e informação útil sobre todas as engenharias mencionadas.

O projetos engenharia destina-se não só a estudantes de engenharia, mas também a construtores, empresários e a profissionais da área que pretendam obter informação sobre os temas aqui abordados.

Se for construtor ou pretende encontrar uma empresa para realizar os projetos de engenharia da sua casa, edifício ou infra-estrutura então está no local certo aqui pode encontrar as melhores empresas de projetos da área, e com a informação que encontra aqui será mais fáçil fazer a selecção da empresa para os seus projetos.

Seleccionámos as melhores empresas de projetos de engenharia do mercado e colocámo-las online para que possa escolher com rigor a melhor empresa para os seus projetos.

Se for estudante então pode encontrar no projetos engenharia informação útil, sobre emprego em engenharia, cursos, software, os melhores sites de engenharia existentes na internet, conteúdos para download, empresas de engenharia e muito mais.

Encontrará exemplos de projetos de engenharia onde pode aprender um pouco sobre o que é a engenharia. Os projetos aqui apresentados são exemplos teóricos que lhe iram possibilitar uma breve compreensão da constituição dos projetos de engenharia.

O projetos engenharia foi realizado com a finalidade de em um único site encontrar as mais diversas informações e conteúdos sobre engenharia. É um projeto estudado de forma a proporcionar-lhe o maior portal de recursos de projetos de engenharia da Internet.

sábado, 15 de maio de 2010

ALGUNS DO EDIFÍCIO MAIS ALTO DO MUNDO


O Edifício mais alto do mundo Burj Khalifa, anteriormente conhecido como o Burj Dubai é um arranha-céu no Dubai, Emirados Árabes Unidos, á a mais alta estrutura já construída, com 828 m (2717 pés). A construção começou em 21 de setembro de 2004, e ficou com o exterior da estrutura concluída em 1 de Outubro de 2009.

O edifício mais alto do mundo foi inaugurado oficialmente em 4 de Janeiro de 2010. O edificio faz parte de 2 km2 (490 hectares) de desenvolvimento emblemático chamado Downtown Burj Khalifa no “Primeiro Interchange”, juntamente com a Sheikh Zayed Road, perto do bairro empresarial do Dubai principal.

A torre de arquitetura e engenharia foram realizadas por Skidmore, Owings e Merrill de Chicago. Adrian Smith, que trabalhou com Skidmore, Owings e Merrill, até 2006, foi o arquitecto-chefe, e Bill Baker foi o engenheiro-chefe de estruturas.

A Samsung C & T da Coréia do Sul, que também construiu o Taipei 101 e Petronas Twin subcontratados Towers. O maior grupo belga Besix e Arabtec dos EAU. Turner Construction Company foi escolhida como a construção de direito EAU manager. Sobre o projeto, o contratante e o Engenheiro da Record são solidariamente responsáveis pelo desempenho do edifício mais alto do mundo Burj Khalifa. Portanto, pela aprovação do projeto SOM e sendo apontado como o Arquiteto e Engenheiro da Record, Hyder Consulting foi legalmente o Consultor de Design para a torre.

O custo total para o projeto Burj Khalifa foi de cerca de E.U. $ 1,5 bilhão, e para toda a nova “Downtown Dubai”, E.U. $ 20 bilhão. Mohamed Ali Alabbar, o presidente da Emaar Properties, falando no Council on Tall Buildings and Urban Habitat 8 Mundo Congresso, disse em março de 2009 que o preço do espaço de escritório no Burj Khalifa havia atingido E.U. $ 4.000 por pés quadrados (mais de E.U. $ 43.000 por m2) e que as residências Armani, também em Burj Khalifa, estavam vendendo para E.U. $ 3.500 por pés quadrados (mais de E.U. $ 37.500 por m2).

A conclusão da torre coincidiu com uma recessão econômica mundial e de excesso, fazendo com que ele seja descrito como o ultimo mais tardar … na cadeia de monumentos arquitetônicos de férias.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Como funcionam os diodos de emissão de luz orgânicos (OLEDs)


Imagine uma TV de alta definição com 2 metros de largura e menos de 0,60 cm de espessura, que consuma menos energia do que a maioria das TVs comuns e possa ser enrolada quando não estiver sendo usada. O que você diria se pudesse ter um display "heads up" em seu carro, display transparente usado à frente da cabeça? Que tal um monitor com display embutido em sua roupa? Esses dispositivos podem ser possíveis no futuro com a ajuda de uma tecnologia chamada de diodos de emissão de luz orgânicos (OLEDs – do inglês – Organic Light-Emitting Diodes).
Os OLEDs são dispositivos de estado sólido compostos de filmes finos de moléculas orgânicas que criam luz com a aplicação de eletricidade. Os OLEDs podem fornecer displays mais nítidos e brilhantes em dispositivos eletrônicos e usam menos energia do que os diodos emissores de luz (LEDs) convencionais ou displays de cristal líquido (LCDs) usados atualmente.

Neste artigo, você aprenderá como funciona a tecnologia OLED, que tipos de OLEDs são possíveis, como eles se comparam a outras tecnologias luminosas e que problemas eles precisam superar.
Componentes do OLED
Como o LED, o OLED é um dispositivo semicondutor de estado sólido com espessura de 100 a 500 nanômetros e aproximadamente 200 vezes menor que um fio de cabelo humano. Os OLEDs podem ter duas ou três camadas de material orgânico. Nos projetos mais novos, a terceira camada ajuda a transportar elétrons do cátodo para a camada emissiva. Neste artigo, nos concentraremos no projeto de duas camadas.
O OLED consiste nas seguintes partes:

•substrato (plástico transparente, vidro, lâmina) - o substrato dá suporte ao OLED;


•ânodo (transparente) - o ânodo remove elétrons (adiciona "buracos" de elétron) quando uma corrente passa através do dispositivo;


•camadas orgânicas - estas camadas são feitas de moléculas orgânicas ou polímeros;


•camada condutora - esta camada é feita de moléculas de plástico orgânico que transportam "buracos" do ânodo. Um polímero condutor usado nos OLEDs é a polianilina;
•camada emissiva - esta camada é feita de moléculas plásticas orgânicas (são diferentes da camada condutora), que transportam elétrons do cátodo. É aqui que a luz é gerada. Um polímero usado na camada emissiva é o polifluoreno.


•Cátodo - pode ou não ser transparente dependendo do tipo de OLED - o cátodo injeta elétrons quando a corrente passa através do dispositivo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

COMO FAZER UM PROJETO ELÉTRICO PARA INSTALAÇÕES RESIDENCIAS


Aprenda como fazer um projeto eletrico de uma instalação elétrica de um Edifício de Habitação.
O presente projeto elétrico apresenta uma Memória Descritiva e Justificativa, bem como os desenhos anexos, referentes ao projeto das Instalações Elétricas de um Edifício de Habitação a edificar no (morada), devidamente identificado em planta anexa, cuja descrição se passa a apresentar.

Uma breve introdução ao projeto eletrico apresentado como exemplo pode ser utilizados por estudantes e ou por profissionais da área, bem como pode ser colocado em blogues e sites. É permitido distribuir e utilizar o presente documento para fins educativos.

Resumo do exemplo de projeto eletrico

Constituição do Empreendimento

O empreendimento é constituído por: 5 apartamentos de Tipologia T2, estando estas fracções distribuídas por três pisos, dispondo ainda de uma garagem colectiva para recolha e estacionamento de viaturas particulares.

Cada Apartamento é constituído por:

- 1 Hall;

- 1 Sala de Estar;

- 2 Quartos;

- 1 Casa de Banho;

- 1 Cozinha

3- CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS QUANTO AO AMBIENTE

A classificação dos locais quanto ao ambiente foi considerada de acordo com o Art°. 359 do R.S.I.U.E.E. e indicada em peças desenhadas conforme preconizado no n° 9 do Art°. 40 do DL-517/80 de 31 de Outubro.

4 – CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS QUANTO À SUA UTILIZAÇÃO

A classificação dos locais quanto à sua utilização foi considerada de acordo com o AIt° 83° alinea b) e Art° 97° do R.S.I.U.E.E., enquadrando-se estes edifícios nos Locais Residenciais ou de Uso Profissional.


Índice do projeto

- Ficha de Identificação do PROJETO………………………………………………………………………..A

- Ficha Eletrotécnica …………………………………………………………………………………….…B

- Termo de Responsabilidade ………………………………………………………………………… …. C

- Identificação do Técnico ………………………………………………………….……………………….D

Memória Descritiva e Justificativa

1- Introdução

2- Constituição do Empreendimento

3 – Classificação de Locais Quanto ao Ambiente

4 – Classificação de Locais Quanto á sua Utilização

5 – Ligação à Rede e Alimentação de Energia.

6 – Potências

7 – Aparelhagem de Comando e Serviço

8 – Quadros Elétricos

9 – Iluminação Normal

10 – Tomadas

11 – Vídeo Porteiro

12 – Distribuição R/TV

13- Canalizações Elétricas

14 – Caminho de Cabos

15 – Sistema de Protecção de Pessoas

16 – Conformidade dos Materiais e Equipamentos

17 -Instalações de Correntes Fracas

18 – Normas e Regulamentos

19 – Lista de Desenhos

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Informações básicas sobre circuitos


Da mesma maneira que o coração produz a pressão que faz o sangue circular, uma bateria ou um gerador produz a força que propele os elétrons por um circuito. O nome dessa força é voltagem e ela é medida em volts (V). Uma pilha de lanterna comum produz 1,5 V, na voltagem padrão de uma residência, 110 V ou 220 V.

A corrente elétrica, ou fluxo de elétrons, é medida em amperes (A). A energia elétrica surge como produto da força elétrica (em volts) vezes a corrente (em amperes) e é medida em watts (W). Uma bateria que gere 1,5 V e produza fluxo de corrente de 1 A para a lâmpada produz 1,5 V x 1 A = 1,5 W de energia elétrica.

O sangue que percorre o corpo não viaja sem obstáculos. As paredes dos vasos sangüíneos atrapalham o fluxo e, quanto menor o vaso sangüíneo, maior a resistência ao fluxo. Parte da pressão produzida pelo coração se destina a simplesmente empurrar o sangue pelos vasos sangüíneos. Quando os elétrons se movem pelos fios, eles colidem com átomos. Isso atrapalha o fluxo de elétrons. O fio oferece resistência ao fluxo da corrente. A dimensão da resistência depende do material, diâmetro e comprimento do fio. A resistência aumenta na proporção em que o diâmetro do fio se reduz. A resistência é medida em ohms(Ω). A lei de Ohm relaciona voltagem, corrente e resistência.

Resistência (Ω) = Voltagem (V)/ Corrente (I)

A Lei de Ohm pode ser expressa como R = V/I

Os circuitos elétricos são formados por fios e outros componentes - como lâmpadas, transistores, chips e motores. Os fios, feitos de metais conhecidos como condutores, que apresentam baixa resistência a correntes, conectam os componentes. Cobre e alumínio são os condutores mais comuns. O ouro, por sua resistência à corrosão, é bastante utilizado para conectar fios a pequenos chips eletrônicos.

Em uma lâmpada incandescente, a corrente corre por um cabo fino de tungstênio ou um filamento metálico que oferece alta resistência ao fluxo da corrente. Quando os elétrons colidem com átomos, a fricção (ou perda de energia cinética) gera calor. Caso a temperatura do filamento seja alta o bastante, ele começa a brilhar e a emitir luz. O processo é conhecido como incandescência. As temperaturas normais dos filamentos de lâmpadas são de cerca de 2.550 graus. Infelizmente, cerca de 90% a 95% da energia fornecida a uma lâmpada é desperdiçada em forma de calor, e não de luz, de modo que lâmpadas incandescentes são altamente ineficientes.

As lâmpadas fluorescentes produzem luz com a passagem de elétrons por um tubo cheio de vapor de mercúrio e gás néon ou argônio. À medida que os elétrons colidem com os átomos de mercúrio, os elétrons presentes nesses átomos absorvem parte de sua energia. Quando os elétrons atingidos retornam ao seu estado normal, eles irradiam feixes de energia luminosa chamados fótons. As lâmpadas fluorescentes são quatro ou cinco vezes mais eficientes do que as incandescentes.

Na próxima seção estudaremos circuitos fechados, circuitos abertos, curto-circuitos, circuitos seriais e circuitos paralelos.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Origem do nome


A palavra digital deriva de dígito, que por sua vez procede do latim digitus, significando dedo.

Desde que a humanidade desenvolveu o processo de contagem, os dedos foram os instrumentos mais simples e eficientes para contar pequenos valores. O sistema de numeração indo-arábico, o mais usado atualmente, é um sistema de base dez, pois são dez os dedos das duas mãos dos seres humanos. Muitos outros sistemas de numeração usam a base decimal, pois serviam para simbolizar a contagem com os dedos.

Normalmente com os dedos só é possível contar valores inteiros. Por causa dessa característica, a palavra digital também é usada para se referir a qualquer objeto que trabalha com valores discretos. Ou seja, entre dois valores considerados aceitáveis existe uma quantidade finita de valores aceitáveis.

Digital não é sinônimo de eletrônico: por exemplo, o computador eletrônico pode ser chamado de digital porque trabalha com o sistema binário, que é simbolizado por uma sequência finita de zeros e uns, qualquer que seja o tipo de dados.

Hoje em dia, porém, não se consegue desvincular a palavra "digital" do sistema informático e de tecnologias ligadas à computação, como, por exemplo, "transmissão digital".

A introdução da tecnologia digital na radiodifusão é vista, potencialmente, por especialistas como uma verdadeira revolução, que irá criar um novo meio de comunicação. "A TV digital pode quebrar todos paradigmas existentes na comunicação", diz Gustavo Gindre, coordenador geral do Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura (Indecs) e integrante do Coletivo Intervozes.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

principio


Os circuitos eletrônicos diferem dos circuitos elétricos por possuírem interligações entre diversos componentes eletrônicos, enquanto os circuitos elétricos somente têm conexões entre componentes elétricos.

Antigamente, a montagem de circuitos eletrônicos era executada de forma artesanal e sobre um chassis. Neste chassis eram parafusadas pontes de ligações, e nestas feitas as conexões entre os diversos componentes e a respectiva fiação, soldados de acordo com um diagrama pré estabelecido.
Montagem manual de um circuito

Com o advento da miniaturização, veio a necessidade de uma aglomeração mais compacta entre os componentes e peças formadoras do circuito eletrônico. Esta nova plataforma de montagem era totalmente diferente dos antigos chassis e suas pontes de conexão. Inicialmente os circuitos começaram a ser aglomerados em placas de materiais isolantes com furos onde de um lado se inseriam as pernas dos componentes e na outra face eram soldados os fios das conexões. Este processo, além de demorado acabava por complicar a montagem, aumentando a probabilidade de erros.

Passou-se então a se utilizar um método de alta escala de produção chamado de circuito impresso. Os circuitos impressos utilizam componentes como resistores, capacitores, transístores, entre outros. O início de seu uso foi logo após a Segunda Guerra Mundial, quando foi inventada a solda por imersão.

Antes do processo da solda por imersão, os componentes eram soldados um a um nas pontes com o uso de ferros de solda. Com o novo método, os componentes eram dispostos numa placa de material isolante, onde numa das faces eram feitas as ligações através de um método de impressão e corrosão de uma fina película de cobre. Esta película ficava após corroída com a fiação impressa exposta. Ao inserir os componentes nos furos feitos na placa isolante, suas pernas eram cortadas e a face de ligação onde estavam, era imersa em estanho derretido. Após retirar o circuito que estava em contato com o estanho, os componentes já estavam presos ao cobre de forma fixa, rápida e perfeita.

Modernamente os circuitos eletrônicos são muito mais complexos, além dos métodos normais de circuitos impressos existem outras formas muito mais avançadas de produção. O circuito eletrônico, deixou de ser um circuito propriamente dito, passou a ser encarado como um componente eletrônico. Exemplos são os circuitos integrados, microprocessadores, entre outros.

Como funcionam os circuitos


­Você já imaginou o que acontece quando você aciona o comutador que liga a luz, a televisão, o aspirador de pó ou o computador de sua casa? O que o ato de acionar o comutador realiza? Em todos esses casos, você estará completando um circuito elétrico e permitindo que uma corrente, ou fluxo de elétrons, percorra os fios.

Um circuito elétrico se assemelha, de muitas maneiras, ao sistema circulatório do corpo. Os vasos sangüíneos, as artérias, as veias e os capilares são como os fios de um circuito. Os vasos sangüíneos transportam o sangue pelo corpo. Os fios de um circuito carregam a corrente elétrica a diversas porções de um sistema elétrico ou eletrônico.
O coração é a bomba que impele a circulação do sangue no corpo. Ele gera a força ou a pressão necessária para que o sangue circule. O sangue que circula pelo corpo abastece diversos órgãos, como os músculos, o cérebro e o sistema digestivo. Uma bateria ou gerador gera voltagem - a força que distribui a corrente pelo circuito.

Tome como exemplo uma simples lâmpada elétrica. Dois fios se conectam a ela. Para que os elétrons façam seu trabalho e produzam luz, é preciso que exista um circuito fechado permitindo que eles cheguem à lâmpada e continuem circulando.

O diagrama acima demonstra o circuito simples de uma lanterna, com uma pilha em um extremo e uma lâmpada no extremo oposto. Quando o comutador está na posição "desligado", o circuito não estará completo e não existirá corrente. Quando ele estiver na posição "ligado", o circuito se completa e um fluxo de elétrons resulta na produção de luz pela lâmpada.

Os circuitos podem ser imensos sistemas de energia transmitindo megawatts de energia em percursos de milhares de quilômetros - ou minúsculos chips microeletrônicos contendo milhões de transistores. A extraordinária miniaturização dos circuitos eletrônicos tornou possíveis os computadores portáteis. A nova fronteira serão os circuitos nanoeletrônicos, cujas dimensões serão medidas em nanômetros (bilionésimos de metro).

domingo, 9 de maio de 2010

ENGENHARIA ELETRÔNICA


A engenharia eletrônica (português brasileiro) ou engenharia eletrónica (português europeu) é a especialidade das engenharias que lida com a energia elétrica essencialmente no modo de controle, trabalhando, por essa razão, mais com grandezas elétricas de pequena amplitude e de elevadas frequências, os chamados sinais elétricos ou eletrônicos. Nisso reside a sua distinção com respeito à engenharia elétrica, da qual é uma subdivisão:

Engenharia eletrotécnica: cuida da energia elétrica sob os macro-aspectos de geração, transmissão e distribuição (o trio GTD, embora, às vezes se inclua a comercialização nesse rol), por assim dizer em "grandes quantidades, destinadas ao suprimento massivo de energia elétrica em nível industrial, comercial, institucional residencial e público, para as utilidades primordiais de força motriz, iluminação e termoconversão (aquecimento e/ou resfriamento)", enquanto…
Engenharia eletrônica: cuida da energia elétrica sob os micro-aspectos de controle, automação e telecomunicação (o trio CAT, embora se costume incluir também a informatização sob a óptica físico-instrumental ou de hardware nesse rol).
Historicamente — e até algum tempo atrás, variável segundo as culturas subjacentes — era considerada mera subdivisão da engenharia elétrica, o que durante certo período foi justificável. Se assim o foi durante a "era da válvula", ganhou, contudo, foros de autonomia plena principalmente com o advento da "era do semicondutor", rapidamente sucedida pela "era da miniaturização em larga escala".

sábado, 8 de maio de 2010

DIREITOS AUTORAIS DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS







A Propriedade Intelectual é reconhecidamente uma das áreas mais complexas do direito contemporâneo, exigindo conhecimento altamente especializado, não só do direito, como de outras áreas do conhecimento humano, principalmente da legislação comparada e da doutrina mais atualizada. Mesmo para os advogados e estudiosos da área, é bastante comum notar a grande confusão que se faz entre Propriedade Industrial e Direito Autoral, não escapando desta sina os engenheiros e arquitetos, tecnólogos e técnicos, que muitas vezes desconhecem seus próprios direitos concernentes às obras de sua criação, mormente nos aspectos que envolvem titularidade de direitos sobre projetos de engenharia, arquitetura e seus congêneres, o que pretendemos esclarecer neste "breve" texto em largas pinceladas.

O Dr. Henrique Gandelman, escritor e advogado em sua obra "De Gutemberg à Internet, assim assinalara: "A tendência de alguns profissionais da área, usuários, advogados, generalistas e cultores do direito, é a de encarar os direitos autorais como assunto de extrema complexidade (o que, aliás, por vezes, é mesmo!...) e de que sua compreensão seria acessível somente aos poucos especialistas da matéria." (Editora Record, 1997).

No Brasil a Propriedade Intelectual (gênero) é dividida em duas áreas (espécies): a Propriedade Industrial e o Direito Autoral.

Segundo o Dr. Jorge Machado, ex-presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, "O Grau de importância que é dado ao sistema de propriedade intelectual serve hoje como um dos principais parâmetros diferenciadores entre os países desenvolvidos e aqueles, como o Brasil, em processo de desenvolvimento." (in Revista INPI).

A proteção constitucional ao direito autoral está prevista na Carta Mágna de 1988 em seu artigo 5º, incisos XXVII e XXVIII letras "a" e "b", como abaixo reproduzido:

Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

...

A legislação específica que regula os Direitos Autorais é a Lei 9610/98, e logo em seu artigo 7º, cuida de especificar as obras protegidas por esta lei, e dentre elas estão:

Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:

... (omissis)

VII - as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia;

VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;

IX - as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;

X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;

... (omissis)

XII - os programas de computador;

... (omissis)

(grifo nosso)

Note-se que os projetos de engenharia, arquitetura e afins estão claramente prescritos, de modo a não haver erro, dúvida ou confusão quanto a proteção autoral das referidas obras, porquanto assim ainda suscita-se dúvidas e confusões com as matérias protegidas pela legislação da Propriedade Industrial, como marcas, patentes, desenho industrial e direitos que lhe são conexos, quando confunde-se a proteção de um desenho industrial (propriedade industrial), por exemplo, com um projeto de engenharia (direito autoral). A distinção entre a proteção do desenho industrial e o direito autoral é ínfima, cuja fronteira muitas vezes não existe, podendo certas obras serem protegidas por ambas as matérias, bem como serem registradas em ambos os órgãos, ou seja o INPI ou o Confea, atendendo os requisitos de cada um.

Outros projetos porém, são distintos e claros, não podendo se confundir o projeto de um produto (direito autoral) com uma patente de produto (propriedade industrial), sendo a matéria regulada por aquela concernente ao tipo de proteção legal, ou seja, um engenheiro pode ser autor de um projeto de engenharia, tendo indiscutivelmente sua obra protegida pela legislação autoral (o projeto), bem como pode ter o fruto do projeto de sua invenção ou modelo de utilidade protegido pela legislação da propriedade industrial. É necessário que se separe ambas as matérias, a fim de se perceber a área de proteção de cada uma, não se confundindo uma e outra.

Quanto a titularidade porém, há que se verificar, que a legislação autoral e a que regula a profissão dos engenheiros e arquitetos, ambas prevêem claramente que autor é pessoa física, e não poderia ser diferente, porquanto pessoa jurídica nada cria, e depende do intelecto humano para tal criação, mesmo que a obra tenha sido criada com o auxílio mecânico ou cibernético. Ou seja, autor é sempre a pessoa física que concebeu o projeto de engenharia ou arquitetura, topografia ou geografia, e não a empresa na qual trabalha o autor ou da qual é proprietário, quer seja engenheiro, arquiteto, geógrafo ou topógrafo, como querem ambas as leis.

E além da proteção dada pela Carta Magna e pelas Legislações Autoral e do Software (Leis 9610/98 e 9609/98 respectivamente), as Leis e resoluções que regulam as atividades de engenharia também consagram alguns princípios inequívocos, como passaremos a conferir abaixo, com as transcrições oportunas que esta matéria requer.

A Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências, prevê a questão das atividades de competência de pessoa física:

Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:

a e b) omissis...

c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;

d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;

e, f, g e h) omissis...

Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.

Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.

(Grifo nosso)

Já o artigo 17 da referida Lei, trata da questão autoral, e define de quem é o direito autoral em tela, não podendo ser diferente:

Art. 17 - Os direitos de autoria de um plano ou projeto de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, respeitadas as relações contratuais expressas entre o autor e outros interessados, são do profissional que os elaborar.

A autoria aludida no artigo 17 acima, deve respeitar os princípios da Lei 6.496 de 7 de dezembro de 1977, que institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica"- ART na prestação de serviços de Engenharia, etc, e dá outras providências. Cominado com os artigos 7º e 8º, para aqueles casos em que somente a pessoa física poderá exercer certa atividade, por analogia, somente a pessoa física do autor poderá requerer ART para esses casos, podendo a pessoa jurídica, para os casos que a Lei assim permitir:

Art. 2º - A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia.

§ 1º - A ART será efetuada pelo profissional ou pela empresa no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), de acordo com Resolução própria do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA).

Abaixo passamos a demonstrar esses princípios legais, determinados nas resoluções do CONFEA, ainda no tocante aos casos dos direitos autorais, não confundindo, misturando em tempo algum a matéria com Propriedade Industrial, no tocante à marcas ou patentes, transferência de tecnologia e seus conexos.

A Resolução nº 307, de 28 fevereiro de 1986 dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, e melhor elucida a questão da responsabilidade técnica enquanto pessoa física, ou seja, o autor, bem como define os respectivos responsáveis técnicos, ou seja, os autores:

CONSIDERANDO que a responsabilidade Técnica é própria de profissional, não podendo ser exercida por pessoa jurídica;

Art. 2º - A ART define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de quaisquer serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, objeto do contrato.

Enfim a Resolução nº 317, de 31 outubro de 1986 dispõe sobre o Registro de Acervo Técnico dos Profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia e expedição de certidão, bem como define exatamente o que é Acervo Técnico, bem como a quem pertence. Então vejamos:

Art. 1º - Considera-se Acervo Técnico do profissional toda a experiência por ele adquirida ao longo de sua vida profissional, compatível com as suas atribuições, desde que anotada a respectiva responsabilidade técnica nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

O Direito do Autor - subjetivo - que é universal, ao contrário da Propriedade Industrial, independe do registro; ele nasce com a concepção da própria obra intelectual.

O registro para a Lei autoral não é obrigatório, compulsório, é faculdade do autor, que poderá usar o traslado de registro, que goza de fé pública, a fim de garantir a precedência, podendo apresentá-lo como prova documental, cautelar, de presunção de autoria.

Já na Propriedade Industrial, a marca por exemplo, só se confere direito de uso exclusivo após o registro validamente concedido, de acordo com os ditames da Lei. Esse direito - objetivo - nasce com o registro, e não quando a marca é criada ou reproduzida, salvo quando por sua concepção artística, tenha proteção autoral de que trata a lei do direito de autor.

Esse princípio concernente ao registro de obra intelectual, é expressamente traduzida na Lei do Direito Autoral, nos artigos 18 e 19:

Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

Art. 19. É facultado ao autor registrar a sua obra no órgão público definido no caput e no § 1º do art. 17 da Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973.

A respeito do registro, o parágrafo 1º do artigo 50 da Lei 9.610/98 prevê expressamente a possibilidade do não registro, e trata textualmente no caput sobre a cessão total ou parcial, que se fará sempre por escrito, ou seja, contrato escrito transferindo ou autorizando o uso de suas obras intelectuais, ou acervo técnico. Então vejamos o texto legal abaixo:

Art. 50. A cessão total ou parcial dos direitos de autor, que se fará sempre por escrito, presume-se onerosa.

§ 1º Poderá a cessão ser averbada à margem do registro a que se refere o art. 19 desta Lei, ou, não estando a obra registrada, poderá o instrumento ser registrado em Cartório de Títulos e Documentos.

Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis, como quer o artigo 27 da Lei 9610/98, a Lei do Direito Autoral, o que quer dizer que o autor será sempre autor de sua obra literária, artística ou científica, independente de contrato de trabalho ou edição, bem como independente da titularidade da obra. Ou seja, aquele que criou, concebeu uma obra protegida pelo direito autoral, mesmo que transmita por contrato escrito os direitos de exploração econômica das mesmas, ou mesmo que esteja sob a égide de contrato de trabalho, será sempre seu autor, e esse direito é inalienável e irrenunciável.

Abaixo reproduzimos exaustivamente o texto legal de alguns artigos da Lei do Direito Autoral, Lei 9610/98, que prescrevem os direitos morais do autor, e mais adiante, sobre seus direitos patrimoniais.

Art. 22. Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou.

Art. 24. São direitos morais do autor:

I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra;

II - o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra;

III - o de conservar a obra inédita;

IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra;

V - o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada;

VI - o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autorizada, quando a circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem;

VII - o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre legitimamente em poder de outrem, para o fim de, por meio de processo fotográfico ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua memória, de forma que cause o menor inconveniente possível a seu detentor, que, em todo caso, será indenizado de qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado.

§ 1º Por morte do autor, transmitem-se a seus sucessores os direitos a que se referem os incisos I a IV.

§ 2º Compete ao Estado a defesa da integridade e autoria da obra caída em domínio público.

§ 3º Nos casos dos incisos V e VI, ressalvam-se as prévias indenizações a terceiros, quando couberem.

Em obras musicais, por exemplo, o que também ocorre na engenharia e arquitetura, vemos que a Lei Autoral não é respeitada, quando cantores intérpretes adquirem os direitos de gravação de uma certa música com ou sem letra, podendo explorá-la economicamente dentro da lei, porém suprimem o nome do verdadeiro autor, colocando o seu em lugar do legítimo, numa crassa violação dos direitos autorais. Já no caso da arquitetura, por exemplo, a lei prevê a possibilidade de repúdio pelo autor do projeto, casos de alteração de projetos na execução que ocorrem com alguma freqüência, como podemos ler o texto legal abaixo:

Art. 26. O autor poderá repudiar a autoria de projeto arquitetônico alterado sem o seu consentimento durante a execução ou após a conclusão da construção.

Parágrafo único. O proprietário da construção responde pelos danos que causar ao autor sempre que, após o repúdio, der como sendo daquele a autoria do projeto repudiado.

Da mesma forma que a Lei prevê expressamente os direitos morais acima transcritos, a Lei também cuida da exploração econômica de suas obras, o que poderemos claramente notar através da leitura dos artigos seguintes, antes de chegarmos às conclusões do presente texto:

Art. 28. Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou científica.

Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como:

I - a reprodução parcial ou integral;

II - a edição;

IV - a tradução para qualquer idioma;

VI - a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros para uso ou exploração da obra;

VII - a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário;

VIII - a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante:

i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e meios de comunicação similares que venham a ser adotados;

IX - a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as demais formas de arquivamento do gênero;

X - quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.

Já finalizando, de todo o exposto destacamos que a proteção ao direito autoral é prevista na Constituição Federal, e nas leis específicas como a Lei do Direito Autoral e a Lei do Software. Também, nas Convenções, Acordos e Tratados Internacionais dos quais o Brasil é país signatário, além da Legislação específica que regula as atividades dos Engenheiros, Agrônomos e Arquitetos, que por analogia se aplica aos técnicos e tecnólogos. Destacamos também que todas e quaisquer regulamentações através de cartas circulares, atos normativos, portarias e resoluções, estas evidentemente devem obedecer ao princípio da legalidade, e respeitar a hierarquia da leis, sendo de toda sorte, quaisquer atos administrativos ou contratuais que contrariarem a legislação em vigor imediatamente superior, ilegal e até mesmo inconstitucional, caso fira a Constituição Federal.

Como exemplo, é nula a cláusula de contrato de direito autoral ou contrato de trabalho que "transfira a autoria" de determinada obra literária, artística ou científica para outra pessoa qualquer, que não seja o autor legítimo, visto que já demostramos que o direito moral do autor é irrenunciável e inalienável Isso já vimos em vários contratos no decorrer dos anos. Não se deve confundir, portanto, a transferência da titularidade da obra intelectual, que pode ser exercida por pessoa jurídica, quanto à exploração econômica das mesmas. Também, relembramos que autor de obra intelectual é sempre pessoa física, mesmo que use um poderoso software para criação de seu projeto de engenharia licenciado para a pessoa jurídica com a qual o engenheiro ou arquiteto mantém relação de emprego ou de sociedade, e por mais avançadas as técnicas e recursos que o software dispõe. Mesmo porque, antes, o referido software fora criação intelectual de uma mente humana, de uma pessoa, e depende de outra pessoa e sua capacidade intelectual para sua operação para criar algo novo, um projeto de engenharia mecânica, de arquitetura, geografia e tantos outros.

E por último, a transferência da titularidade de obra intelectual no Brasil, pela legislação vigente, sempre se fará por escrito, e sempre se presumirá onerosa. Os contratos de transferência dos direitos patrimoniais do autor poderão, preferencialmente, conforme o caso, serem averbados ou registrados à margem dos registros das obras nos órgãos de registro que as registrou, ou em cartório de registro público de documentos. O uso de qualquer obra intelectual sem a devida autorização "escrita" do autor ou titular dos direitos patrimoniais de autor constitui-se violação de direitos autorais, pascíeis de ações judiciais na esfera cível ou penal, bem como a reprodução sem a referida autorização é contrafação, quer como ilícito civil ou criminal, mais conhecida como pirataria nos casos de software.

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* João Augusto Cardoso, é Advogado e Agente da Propriedade Industrial. Professor de Propriedade Industrial na Faculdade de Direito da Universidade Metodista de Piracicaba. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Pinhal. Curso de Direito Comercial Internacional na Stetson University nos Estados Unidos; curso de Direito da Propriedade Industrial pela EMERJ/RJ, Patentes e Desenhos Industriais pelo INPI/RJ, e Comercialização de Software pela FGV/RJ. Pós-graduação em Direito da Economia e da Empresa pela FGV/RJ, e pós-graduação em Administração de Empresas pela EEP/SP. Aluno do Programa de Mestrado em Direito da UNIMEP. Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela UMSA-Bs.As./ UNESA-RJ.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

projetos eletrônicos para o futuro

Ae nerdaiada, eu me formo no final desse ano e temos q bolar um projeto
O mais foda sao as ideias (duh), e tenq ver se nao vai ser mega impossivel tambem, q eh outro problema, nois nao tem nocao das paradas direito, tenq fica pergutnando pra professor, ai eh foda.

Nossa enfase eh Engenharia da Computacao, mas nao tem necessidade de ser um projeto com hardware e/ou software.
Pode ser um robozim com paradas prontas ( transmissao RF, motor, controle, etc ) por exemplo, soh fazer funcionar e tal
a parada eh meio livre.
e nao importa muito se a ideia ja existir.

As ideias q nos tivemos (as mais concretas, pq meu grupo soh faiz piada), foram:
-um bixinho virtual real UAeh: Vc liga ele na serial do pc, que vai ter um software que envia as paradas pra ele, e o bixinho faz as emocoes... Esse vai ser muito FODA de fazer, na minha opiniao.

-sensor pra cegos: Essa nois ta viajando, pq nao falamo com nenhum cego, se alguem conhecer um cego e puder perguntar o que ele sente falta na hora de se locomover e tal, ficarei agradecido. Entao, inicialmente pensamos eh espalhar sensores q quando detectados obstaculos, emitisse um som referente ao sensor ( perna, braco, cintura, seilaoeq ), mas ae nois decidimo fazer 1 ou 2 sensores... tamos com duvidas onde colocar, um acha melhor no peh, otro na mao, ai fica foda. O objetivo era fazer o cego abandonar a bengalinha.
De fato devem ter pensado nisso ja, mas nao desenvolveram, ou nao eh popular, por algum motivo, alguma treta ae q nao sabemos o que pdoe ser, e falar com um cego eh necessario :o

-Buzao locator com place detector para cegos: Esse eh legal(ja tem), eh um aparelho q tem todas as rotas de buzao, interativo, emite som quando o buzao chega. E alem disso, instalado em lugares ( restaurantes, lanhouses, puteros, etc ) um emissor de sinal q manda pro aparelho do cego, assim ele sabe qual estabelecimento tem por perto e pams. O objetivo eh a independencia do ceguim.

O resto nem vale a pena falar, pq soh tem viajem... mas dentre eles tem uns q se salva, mas alguns ja foram feitos em projetos da mesma faculdade, ai fodi, tenq obrigatoriamente fazer melhor do que o grupo passado, mas acho q nois tem acesso ao projeto deles... nao sei

Controlador de temperatura para chuveiro - nao tem muito oq ue falar, botaozim + e - com display digital, mostrando a temp desejada e pam.

Coisas Locator - localizador de paradas q vc perde na casa, via RF, com um aparelho master... o foda eh se perder o aparelho master UHEUHA. Esse nem entramo mt em detalhes...

carrinho de controle remoto - basicao, mas vc pode dirigi ele de lonje, uma camera instalada no carrinho envia a imagem pra vc numa tv, e vc dirige com um joystic de volante muhauah. pode-se incluir eventuais sensores, nao entramos em detalhes tambem.